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Tenho medo...




Nossaaaaaaaaaaaaa! Eu tenho medo!


O medo é um estado emocional que resulta da consciência da existência de uma ameaça real ou fantasiosa. Diante do medo incontrolável e da ausência da coragem ficamos paralisados, nos entupimos de apreensão e receio. Não caminhamos, não resolvemos problemas, não enfrentamos as dificuldades. Enchemo-nos de fobias, pavor e nos aterrorizamos.


O medo é a antítese do amor. Posso dizer que é o Pai de muitos sentimentos e pensamentos negativos que dilaceram nossa alma, nossos sonhos, nossa vida. Paramos diante do medo de dar o próximo passo e assim perdemos muitas e muitas oportunidades de sermos felizes na vida.


Nos primórdios da humanidade o medo era um fator de alta relevância para nossa sobrevivência perante a natureza desconhecida. Os nossos instintos guiava-nos nos proporcionado amparo contra tudo aquilo que incógnito pudesse nos agredir ou aniquilar. Com o desenvolvimento humano nos mais variados campos da vida (arte, ciências, religião, etc.), o medo também se modificou e em geral se tornou algo mais sutil, desde que não haja um desequilíbrio mental ou emocional.


Através do medo fomos educados na infância a não subir em árvores para não cair, a não falar com estranhos, a atravessar ruas com muito cuidado, a não confiar nas pessoas, a não ser bom demais para não ser transformado em vitima dos mais “espertos” e assim por diante. Fomos criados a sombra do medo, tendo-o como modelo para sobreviver a este mundo cão em que vivemos.


Ao nos tornar-nos adultos os nossos diabinhos do medo não se desintegram, eles apenas se escondem dentro da nossa psique. E nossas almas os carregam consigo. E em algum lugar, frente a alguma situação esses diabinhos se libertam das correntes que os prendiam e invadem sem culpa a nossa vida. Dai surgem muitos e muitos problemas como os de convivência, pelo medo de ser enganado e usado, no casamento pelo medo de ser traído, na rua pelo medo de ser assaltado ou machucado e até o medo de sentir medo. Esse medo quer seja real, quer seja imaginário entranhado no nosso mundo interior resvalar para o nosso cotidiano nos tornando seres frágeis, pusilânimes, covardes. Detendo nosso crescimento material, emocional e espiritual.


Mas, podemos trabalhar o medo. Que seja aos poucos. Reconhecendo a existência dos mesmos em nós e através da prática da RRP (Relaxamento e Reprogramação Positiva) criar formas de enfrentá-los com tranquilidade. Podemos desaprender o medo que nos foi impresso quando criança na medida em que percebemos que ele já não tem sentido. Podemos usar exercícios de fé e energia para desbloquear nossas emoções reprimidas e romper os elos do medo.



Sejamos felizes!

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